Este Blog foi um programa de rádio The Steadfast Tin Soldier: agosto 2006

terça-feira, agosto 22, 2006

 

Eu sei, eu sei...



Para ouvirem a versão completa do anúncio, vão ao Ouve-se, na barra lateral. Se quiserem a versão original, digam-me qualquer coisa no MSN...


sábado, agosto 19, 2006

 

Interregno

Aproveito um pequeno interregno nestas tão descansadas férias para fazer aqui uma visitinha e deixar-vos vá, não é um "docinho", será talvez um "geladinho", que está calor (ou não!)...
A minha literatura típica das férias, fora as obras específicas deste ano que são As Intermitências da Morte de Saramago e A Linguagem Harmónica do Tonalismo do Bochmann, são coisas que saem todos os dias e que eu leio de vez em quando: o Diário de Notícias e a Visão (esta aqui só sai à 5ª)... Na página das cusquices da Visão vinha esta tão acertada afirmação do João Gil:

Se não serviu para mais nada, foi o que bastasse para que eu dissesse, no meio da praia, "Olala! Este é que tem razão!" e que pensasse "Olala! Este é que tem razão, e isto aqui vai já para o meu blog!" (note-se que o uso de vocábulos como Olala só acontece durante a época de praia, e exclusivamente na zona de Sesimbra).
Ainda relativamente à vidinha que se leva durante as férias numa terra lá para os confins do mundo que se chama Fernão-Ferro, onde dificilmente consigo água quente, quanto mais internet e piano, esta vidinha de férias faz-nos cometer actos que nunca imaginámos sequer. Neste caso, o meu pecado foi pegar na CARAS. Mas foi por uma boa razão: disseram-me que havia lá um artigo sobre pianistas. E eu pensei "Olala! Na CARAS??? Deve ser uma fofoquice sobre uma princesa qualquer lá do Mónaco que se foi meter debaixo de um pianista famoso"! Mas como em férias, para além do Olala, dou-me ao luxo de entrar nesta onda das fofoquices, fui ler o dito artigo, porque até podia ter alguma piada ver fotos da Princesa Stephanie na cama com o Lang Lang... Pego na revista, abro na página que me disseram e vejo:

Ao som de mil pianos

Tanto quanto sabemos, não se tratou da tentativa de bater qualquer recorde, mas a proeza realizada pela organização da 28ª edição dos Concertos de Verão de Harbin, na província chinesa de Heilongjiang, bem poderia figurar no famoso livro de recordes do Guinness. Afinal, não é todos os dias que se assiste a um concerto de mil pianos, que tocaram em uníssono, e sem desafinar, várias marchas militares. Um momento único, com pianos para todos os gostos e pianistas das mais variadas idades, que mostraram o seu talento sob a batuta de um único maestro.

(Se repararem, eu sou o 318º a contar da direita... Sim, sim, esse que não tem os olhos em bico!) Realmente, a proeza é de louvar! "Sem desafinar", diz no texto que acompanha a imagem: é normal... A não ser que estejam a afinar um piano por dia; se assim for, quando chegarem ao fim, têm os primeiros já desafinados... Agora, os pianos não desafinam assim! Ou bate na tecla ao lado ou então acerta na nota, mas não desafinam assim...

Um resto de boas férias... Eu apareço por cá um dia destes para trazer de novo à vida o Steadfast Tin Soldier!


domingo, agosto 06, 2006

 

O meu futuro como músico

Descobri a única forma de eu vir a triunfar como músico...


sexta-feira, agosto 04, 2006

 

Hommage à Aroeira

Foi com imenso prazer que soube, há coisa de uma semana e meia, que seria um dos sortudos contemplados com 5 belos dias de descanso na casa do Nuno, na Aroeira. Foram 5 dias de muita galhofa e, é claro, muita música, como puderam comprovar os vizinhos do Nuno que nos ouviram a cantar a missa no. 2 de Bruckner na piscina, às 4h da manhã.
A companhia, mais do que óptima, era constituída pela Família Aroeira, integrada por M.A., G.G., C.D.F. e eu, o R. de R., e pela Família Sexta-Feira, constituída pela Coisa, pela Ana Raquel e pelo André Baleiro (estes dois últimos não tiveram a sorte de receber alcunhas tão carinhosas como os restantes). Isto da Família Aroeira e da Família Sexta-Feira merece uma explicação: quando cheguei a casa do Nuno, na 4ª feira, já a viciada da Mariana Cardoso tinha criado no Sims duas famílias: a família Aroeira (as pessoas que estavam lá desde o início mais um pequeno bónus: o nosso "pai", o stor EVP) e a família Sexta-Feira (as pessoas que só chegavam na... 6ª feira!). Encontrámos também a família ########, constituída naturalmente pelo ####### e o ##### (cujas dúvidas em relação ao seu nome verdadeiro persistem, embora eu e algumas outras pessoas tenhamos a impressão de que ele se chama #########), que mais tarde veio a adoptar um bebé, contrariamente às intenções do ##### que só queria era Woohoo em público e com 3 e 4 ao mesmo tempo (NOTA: a personalidade do ##### foi gerada pelo computador e ninguém teve nada a ver com o comportamento obsceno e pouco recomendável deste personagem virtual). - devido ao facto de estas 2 pessoas serem membros activos da blogosfera gregoriana, os seus nomes e alcunhas foram censurados...
Deixando o Sims e passando à vida real... Descobri algo que o Nuno definiu, e muito bem, como "o paraíso na Terra em forma de queijo": Boursin, pequenos pedacinhos cilíndricos de queijo com ervas e especiarias. Podem apreciar a fotografia da embalagem já aqui ao lado, mas não podem ver o queijo porque já o tinha comido todo quando tirei a fotografia.
Por fim quero deixar aqui a letra original e também a letra "à la alunos do IGL" daquele que pode ser considerado o Hino da Aroeira (ou, pelo menos, daqueles 5 dias...):

O ORIGINAL:
E o...
Bitó tinha uma gaita
De um buraquinho só.
A mãe só lhe dizia
Toca na gait'ó Bitó...
...tinha uma gaita
De um buraquinho só.
A mãe só lhe dizia
Toca na gait'ó Bitó...
...tinha uma gaita... (and so on...)

O HINO DA AROEIRA:
E o...
Bi Alberto António tinha um aerofone
De um orifício só.
A sua progenitora feminina só lhe dizia
Produz som, ó Bi Alberto António...
...tinha um aerofone
De um orifício só.
A sua progenitora feminina só lhe dizia
Produz som, ó Bi Alberto António...
...tinha um aerofone... (and son on... até o Nuno sair do buggy com as chaves e vos deixar "perdidos" no meio da Aroeira... =P )


quarta-feira, agosto 02, 2006

 

O nosso amor é... veeEEEEERDEE!!!!

Não foi senão durante a segunda metade desta última semana, alegremente passada na companhia de bons amigos do IGL, 6 bravos/as aquartelados/as em casa do Nuno, na Aroeira, que ouvi falar deste prodígio que dá pelo nome de Natália de Andrade, através das imitações da Mariana Cardoso que, a início, me pareceram exageradas. Quando ouvi a gravação, descobri que a Mariana tinha sido bastante benevolente...
Descaradamente plagiando um blog que vi para aí e de cujo nome não me recordo, atrevo-me a dizer que esta senhora consegue a proeza de nunca entrar na tonalidade durante toda a música (que poderão escutar no "Ouve-se" durante os próximos tempos. Apressem-se!). O que me parece é que esta senhora possui, de facto, um vibrato enorme e uma potência vocal considerável, mas não canta minimamente afinada (quem assistiu ao meu exame oral de FM e estiver agora a ler isto, estará decerto a rir-se às gargalhadas. Diz o roto ao nu... =P )! No entanto, segundo me consta, teve algum destaque no início dos anos 80, quando pareceu começar a fazer carreira como soprano lírica.
A minha pergunta é: como é que ela conseguiu?
A resposta podia ser mais complicada... O que eu penso é o seguinte: se o Zé Cabra conseguiu algum destaque devido à sua falta de qualidade, pode perfeitamente ter acontecido o mesmo com a Natália de Andrade. O gozo que foi o Zé Cabra e que lhe valeu alguma publicidade deve ter sido também a razão das gravações da Natália de Andrade que, noutras circunstâncias, teriam sido destruídas e os restos das cassetes enviados para o Sol numa nave espacial selada contendo também a própria Natália. Tali, se cantasses um bocadinho melhor já não te safavas!

P.S. - "O nosso amor é verde" está no "Ouve-se"... Mas não podia deixar de incluir aqui um link para uma música em que a nossa adorada Tali Andrade começa logo a abrir pela auto-estrada do desafinanço: "O Rouxinol" ... "O Rouxinol... ROUXINOOOOOOOOOOOOL!!!!!!!"

terça-feira, agosto 01, 2006

 

Como tudo começou...

Há uns tempos perguntaram-me "Como é que te surgiu a paixão pela música?". Passados uns minutos de silêncio e umas horas de reflexão sobre o sentido da palavra mais importante desta frase ("pela"...), lembrei-me de como tudo começou...

(a vossa vista fica enevoada nas margens do vosso campo visual e começam a imaginar a preto e branco o que eu vou agora dizer...)

Quando eu tinha praí uns 4 ou 5 anos, comecei a remexer nas gavetas cá de casa. Na verdade, comecei bem mais cedo, mas só com esta idade é que eu consegui chegar à altura desta gaveta em particular... O que esta gaveta tinha de especial era nem mais nem menos do que uma cassete com uma capa verde e branca que dizia "BEETHOVEN Sinfonía núm. 9 en Re Menor op. 125, «CORAL». "... Ora bem, eu já tinha ouvido falar de Beethoven, mas não sabia quem era. E pedi ao meu pai para pôr a cassete no rádio. E fiquei a ouvir... E a ouvir... E a ouvir... E aprendi eu próprio a pôr a cassete no rádio (com 4 anos, isto era um feito extraordinário! =P ), e ouvi tantas vezes a cassete que, um dia, a fita partiu-se. Lembro-me que o meu pai pegou em fita cola e colou a fita partida; ficou o Molto Vivace interrompido por um bocadinho, mas melhor isso do que nada.
Lá para os meus 7 anos o meu pai comprou uma coisa qualquer da Black&Decker e como oferta vinha um CD com o título "Os melhores clássicos". Na parte de trás reconheci um único nome: Beethoven... Só aos 8 anos é que pus, pela primeira vez, as mãos em cima de um leitor de CDs, e este foi o primeiro CD que ouvi. Primeiro o Bolero, de Ravel. A seguir, a Primavera, de Vivaldi. Seguidamente o Danúbio Azul... E assim que descobri que podia saltar pistas, passei directamente para a 10, para ouvir Für Elise, de Beethoven. Também aos 8 anos comecei a tentar tocar piano.
Hoje, 10 anos passados, continuo a tentar tocar piano. A única diferença é que é num piano maior.
E já não uso cassetes: compro só os CDs que realmente quero, e saco o resto da net =P

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Nota para a senhora sessentona residente no Fogueteiro que enviou um mail com fotografias em Julho passado: eu não sou grande adepto de cera derretida sobre os mamilos...