Este Blog foi um programa de rádio The Steadfast Tin Soldier: O racismo intrínseco do português

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

 

O racismo intrínseco do português

Quase todos os portugueses dizem "Eu não sou racista!" e condenam abertamente os que se assumem como tal.
Vejamos:

(Iniciais fictícias)

W está a conduzir.
Ç ultrapassa-o à tangente.
W constata visualmente que Ç é de raça negra.
W, indignado, diz bem alto:
- Olha-me o cabrão do preto...!

Y vai à feira e compra duas camisolas nos ciganos por €5 euros cada uma; na etiqueta original o preço marcado era de €69,90.
Y pensa "Grande compra!"
Y chega a casa e vê que uma das camisolas tem um buraco nas costas
Y, indignado, diz bem alto:
- Ai o filho da puta do cigano...!

S tem o pisca ligado para estacionar.
V, noutro carro, ocupa o lugar sem se ter apercebido que S ia arrumar.
S apita e faz sinais de luzes, numa chinfrineira.
V tira o carro e pede desculpa.
S constata visualmente que V é um indivíduo do leste.
S, indignado, diz bem alto:
- Estes gajos vêm p'raqui... Se voltassem mas é para a terra deles...!

É ou não é verdade?

Comments:
Como o meu amigo deve saber, só há duas coisas: a soma das cores, isto é, o branco e a ausência de cor que é o preto. Logo, todos os estados intermédios são secundários e, por isso, de somenos importância. Logo, o racismo visto pelo prisma das cores, será o de atribuir maior ou menor importância consoante o colorido exibido. Assim sendo, dar importância a um aspecto que é secundário é o mesmo que não ter importância nenhuma. Daí, as manifestações racistas são um aspecto secundário de gente de menor importância, daí, não ser importante. Retira-se por extrapolação que os ditos racistas, serão gente secundária e sem importância a que se não deve dar crédito...
Consegui explicar tudo, preto no branco?
 
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