sábado, dezembro 27, 2008
Cuidado com os ritornelli... Eles andem aí!
Salta-te para a orelha como um grilo,
Zumbe-te na cabeça até dizeres 'chega'
Mas depois volta e não te larga mais.
Mas o mais perigoso é o ritornello,
Cantas e voltas a cantar, sempre o mesmo.
Esvoaça-te na tola até que digas 'stop'.
Não serve para nada, volta a ir-se embora pouco depois."
quarta-feira, dezembro 24, 2008
Sénta Clóz iz câmingue tu táun...
domingo, dezembro 14, 2008
De presidente a sapateiro
sexta-feira, dezembro 12, 2008
Hehehe
quinta-feira, dezembro 11, 2008
Viva a classe!
domingo, dezembro 07, 2008
O Silogismo do Tubérculo Perene, ossia A Lógica da Batata
A razão pela qual uma pequena operação de lógica elementar constituída por proposições verdadeiras se foi aliar a um tubérculo peruano para dar origem à expressão "lógica da batata" continua, para mim, um mistério - mas, sendo 2008 o Ano Internacional da Batata, não podia deixar de escrever um post sobe isto antes que acabasse o ano...
Hélas, La Palice est mort,
Est mort devant Pavie;
Hélas, s’il n’était pas mort,
Il ferait encore envie.
Tradução:
Enfim, La Palice está morto,
Está morto diante de Pavia;
Enfim, se não estivesse morto,
Ainda causaria inveja.[dizendo respeito à forma destemida como se batia em combate]
No entanto, na antiga grafia francesa, devido à uniformização da escrita introduzida por Carlos Magno (a escrita com as minúsculas carolíngeas), o s minúsculo escrevia-se como ſ , que se assemelha bastante a um f. Somando a isso a separação da palavra "envie" nas duas palavras "en vie", resulta daí um erro de leitura: em vez de "Il ferait encore envie", alguém leu "Il serait encore en vie". O que, traduzindo, dá a seguinte quadra:
Enfim, La Palice está morto,
Está morto diante de Pavia;
Enfim, se não estivesse morto,
Ainda estaria vivo.
Esta é a autêntica e genuína "verdade de La Palice"...
Desta combinação surgiu uma canção jocosa escrita por Bernard de La Monnoye, "La Chanson de La Palisse", canção essa cheia de verdades de La Palice. Aqui fica a canção original em francês, extraída directamente da Wikipedia:
Messieurs, vous plaît-il d’ouïr La Palisse eut peu de bien Bien instruit dès le berceau, Il était affable et doux, Il buvait tous les matins, Il voulait dans ses repas | Ses valets étaient soigneux De l’inventeur du raisin, Il disait que le nouveau Il consultait rarement Il aimait à prendre l’air Il épousa, se dit-on, | Il en fut toujours chéri, D’un air galant et badin Il passa près de huit ans, On dit que, dans ses amours, Il brillait comme un soleil ; Il eut des talents divers, |
Au piquet, par tout pays, Il savait les autres jeux, En matière de rébus, Il savait un triolet, Il expliqua doctement Par un discours sérieux, | Chacun alors applaudit Il prétendit, en un mois, Il fut à la vérité, Il eut la goutte à Paris, Par son esprit et son air Mieux que tout autre il savait | On s’étonne, sans raison, Il choisissait prudemment Lorqu’en sa maison des champs Un jour il fut assigné Il voyageait volontiers, Il se plaisait en bateau ; |
On raconte, que jamais On ne le vit jamais las, Un beau jour, s’étant fourré Il fuyait assez l’excès ; C’était un homme de cœur, | Les places qu’il attaquait, Dans un superbe tournoi, Monté sur un cheval noir, Mais bien qu’il fût vigoureux, Un devin, pour deux testons, | Il y mourut, ce héros, Il fut, par un triste sort, Regretté de ses soldats, Il mourut le vendredi, J’ai lu dans les vieux écrits |