Este Blog foi um programa de rádio The Steadfast Tin Soldier: Quem fala assim não é gaga!

sábado, janeiro 13, 2007

 

Quem fala assim não é gaga!

Hoje assisti, com um orgulho de me trazer lágrimas aos olhos, à minha avó, de 75 anos, sentada à mesa do almoço a fazer um discurso enorme, conciso e extremamente bem estruturado sobre o seu apoio à despenalização do aborto. Isto surpreendeu-me, principalmente, por duas razões. A primeira, porque a minha avó é profundamente católica, e a posição da igreja é bastante clara quando ao aborto. A segunda, porque a minha avó, como já saberão se leram alguns dos comments de posts anteriores, sofreu um AVC já há alguns anos, seguido de vários acidentes isquémicos, e perdeu muita da sua memória e capacidade de raciocínio, sendo por vezes incapaz de reconhecer as pessoas da própria família, incluindo o meu avô. No entanto, conseguiu fazer um dos mais coerentes discursos que já ouvi sobre a problemática do aborto. Invocou todas as razões e mais algumas em que eu pudesse pensar. É um orgulho enorme...
Sei que alguns dos meus amigos e colegas que lêem este blog, por serem católicos, por serem de direita, por serem de uma "esquerda" conservadora ou simplesmente por uma questão de mentalidade, são contra a despenalização do aborto. É uma posição perfeitamente aceitável, respeito isso, e já ouvi todos os argumentos que me apresentaram para defender essa posição. Ainda assim, respeito não significa aceitação, e eu não concordo com esses argumentos. Este post não é, então, dirigido a quem está pelo Não.
Na minha opinião, uma mulher tem o direito de decidir se quer dar à luz um filho ou não. O aborto não deve ser, no entanto, um "método contraceptivo pós-queca". Trata-se de um último recurso. Uma mulher não tem culpa de engravidar se um preservativo rebentar. Uma mulher não tem culpa se estiver a tomar a pílula e, devido a uma diarreia, a pílula não fizer efeito. Uma mulher não tem a obrigação de, se não tiver posses nem condições, fazer crescer uma criança no meio da miséria; maior crime do que tirar uma vida é obrigar alguém a crescer num meio de extrema pobreza. Uma mulher não tem a obrigação de, se estiver grávida de uma criança que sabe que irá nascer com malformações e deficiências que a irão prejudicar durante toda a vida, oferecer a essa criança, numa bandeja, uma vida miserável. Já tenho falado sobre isto com muitas pessoas, e os argumentos que me apresentaram do tipo "Se não queria ter uma criança, não desse uma queca!" são, no mínimo, absurdos: hoje em dia, quase ninguém tem sexo única e exclusivamente para fins reprodutivos. E, realmente, o mais absurdo de tudo são algumas pessoas que me disseram estas coisas já terem tido relações em que não "procriaram"...
Uma questão apontada por um professor meu: as pessoas que defendem o não ao aborto argumentando com o direito à vida não podem, então, estar de acordo com a lei actual, porque o aborto é permitido nalguns casos. É, à mesma, estar a retirar uma vida, não é?
Outra frase deste mesmo professor: "Além disso, não se está a votar pelo aborto: está a votar-se pela despenalização do aborto! Ninguém no seu perfeito juízo é a favor do aborto...". Está a decidir-se se as mulheres devem continuar a ser presas ou não por fazerem abortos (e não me venham com demagogias hipócritas do tipo "Elas não foram presas, foram detidas"...).
Mas o que me chateia realmente é a hipocrisia presente no meio disto tudo: muitas das pessoas que defendem que o aborto não deve ser despenalizado são, exactamente, aquelas pessoas que os vão fazer a Espanha... Tenham vergonha...
Por fim, acho vergonhosa a manipulação de mentes que a igreja tenta fazer recorrendo a símbolos religiosos e a fotografias de bebés abortados. Curiosamente, nada nas fotografias explica que isto foram abortos realizados no último trimestre da gestação... Eis, então, duas das imagens mais ordinárias que alguma vez vi na minha vida:





Comments:
bem... podemos n estar de acordo quanto á cena do metal,mas eis k botas aqui um post em k estamos de acordo; quanto ás imagens, bem... deploraveis
 
O pior nisto é a malta jovem que não se dá ao trabalho de votar, e a malta idosa que vota por "inspiração" religiosa...

Isto sim, é o efeito da Igreja sobre a sociedade que nos temos... >_>
 
Ora bem, acho q já tivemos uma conversa sobre isto e como tal n me vou prolongar a discutir o prb em si. No entanto, e pq apresentas neste texto argumentos q eu nc apresentei, n apresentas os q eu apresentei, e apresentas imagens q eu nc usei nem vira antes (e eu SOU católico, o q me deixa ainda mais satisfeito), vejo.me obrigado a deixar aqui umas notinhas p tornar a informação q dás um pouco mais imparcial. Antes de mais, tenho q esclarecer 1º o q sou: SOU católico; NÃO SOU de direita (aliás, n tenho opinião política suficientemente formada p dizer q sou do partido a, b ou c, e acreditem q sei mais do assunto do q mta gente q anda por aí a militar; não tenho opinião precisamente pq ainda me considero mt ignorante na matéria); SOU CONTRA a legalização do aborto, e n o sou por nenhuma das circunstâncias anteriores, uma vez que o aborto n é um prb político (vejam os conceitos base da política e encontrem lá argumentos contra ou a favor), e mt menos religioso (nc ouvi Cristo pronunciar-se sobre a questão, nem Buda nem Maomé). No entanto, por ser um prb social, é confundido com os anteriores.

1 - "Uma mulher não tem culpa de engravidar se um preservativo rebentar." - Se o preservativo rebentar, a mulher tem 1 (uma) semana p tomar pílulas do dia seguinte, colocar um DIU, etc, com taxas de eficácia q podem consultar em qq site credível. Para além do mais, é do conhecimento geral q a probabilidade de ocorrer uma gravidez desejada, em relação sem recurso a contraceptivos, já e si é bastante baixa (depende do dia, de factores psicológicos, fertilidade de cada membro do casal, etc etc). Peço q façam a prb da intersecção, juntando a prb de o preservativo rebentar, a pílula n funcionar por causa da diarreia, a mulher passar uma semana esquecida do DIU ou da pílula do dia seguinte ou de estes métodos n funcionarem. Qq dia fazemos leis p os vencedores do euromilhões...

2 - A pílula n deixa de fazer efeito por causa de uma diarreia!:D - toma-se tds os dias, e tem efeitos prolongados, mn pontuais. P além disso, eu tenho ideia de uma coisa chamada ultra-levur...

3 - "Uma mulher não tem a obrigação de, se não tiver posses nem condições, fazer crescer uma criança no meio da miséria; maior crime do que tirar uma vida é obrigar alguém a crescer num meio de extrema pobreza." Qt ao crime, acho q é de acordo geral q o maior crime é o homicídio. Mas pq como tu disseste, e eu concordo pessoalmente, o prb maior n é matar, n vou atacar mais por aí. A minha posição é de q o estado, enquanto entidade de inspiração socialista tem por missão "Proteger os cidadãos nas suas condições materiais de vida. (...) segurança contra a miséria, o trabalho excessivo, a doença e outros males diversos" (Latorre, A., Introdução ao Direito). Vão lá ler o Marx sff. Ora sendo uma das "tarefas fundamentais do Estado: d)Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivação dos direitos(...)"(art. 9º da Constituição da República Portuguesa), o q o Estado deve fazer n é MATAR, mas sim ASSEGURAR A DIGNIDADE ao novo cidadão em gestação. E para isso não me custa nada dar os meus impostos (como vês n uso essa conversa hipócrita de q n quero pagar). É isso q é o socialismo. E aqui sou muito mais de esquerda q muitos pseudo-marxistas q andam por aí.

4 - "Uma mulher não tem a obrigação de, se estiver grávida de uma criança que sabe que irá nascer com malformações e deficiências que a irão prejudicar durante toda a vida, oferecer a essa criança, numa bandeja, uma vida miserável." Tem paciência, mas qq pessoa sabe q essa excepção está prevista na lei actual: "o aborto não é punível quando (causas de exclusão da ilicitude – artº 142º) for efectuado por médico, ou sob a sua orientação, em estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido, com o consentimento da mulher grávida quando:
a) constituir o único meio de remover perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida ou casos de fetos inviáveis (sem limite de tempo);
b) se mostrar indicado para evitar perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física e psíquica da mulher grávida e for realizada nas primeiras doze semanas de gravidez;
c) houver motivos seguros para prever que o nascituro virá a sofrer, de forma incurável, de doença grave ou malformação congénita (aborto eugénico), e for realizado nas primeiras 24 semanas;
d) a gravidez tenha resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual (por exemplo, violação) e a interrupção for realizada nas primeiras 16 semanas."

5 - "Além disso, não se está a votar pelo aborto: está a votar-se pela despenalização do aborto! Ninguém no seu perfeito juízo é a favor do aborto..." No dia em q me provares q consegues evitar a banalização do aborto, com o actual projecto de lei, terás muito do meu reconhecimento. Qt à diferença entre despenalizar e descriminalizar, tem lá paciência mais uma vez, mas "não me venham com demagogias hipócritas" desse tipo.

6 - "Está a decidir-se se as mulheres devem continuar a ser presas ou não por fazerem abortos" - NÃO! está a decidir-se se o aborto é penalizado ou não, enquanto crime (tb gostava q me dissesem qual é a diferença prática entre n haver crime e crime despenalizado). Pq c o crime tds concordamosm, ele está lá. Só n queremos a penalização. Se o prb fosse realmente a penalização, p ti, então pq é q n estavas empenhado em mudá-la, em vez de a retirar? eu tb acho ridículo as mulheres serem presas, ou obrigadas a pagar coimas, por abortarem. Só q p mim a tónica do prb devia estar na mudança da penalização, e c isso ng se incomoda... m os crime está lá, sim... é um crime... Noutros países civilizados usa-se o "trabalho social", por ex... Não seria uma forma mais eficaz de dissuadir a mulher do q deixá-la fazer à vontade mas dizer-lhe "ah... sabe q isso é mau, e a torna mais infértil, e tal... m faça q ng se incomoda!" .

7 - Por fim, qt às fotos: repito, nc vi essas fotos, sou contra o aborto e sou católico. Concordo q são deploráveis, m já vi mts documentos e cartazes contra o aborto e nc vi nd assim c crucifixos junto de fetos c + de dez semanas. Se calhar n será uma coisa tão banal assim. Agr o q é facto, é q um feto de dez semanas respira, bate o coração, tem dedos muito bem diferenciados, e responde a estímulos externos graças ao sistema nervoso q já desenvolveu. E a maneira de o abortar é de facto cortando-o aos bocados ou administrando substâncias tóxicas/corrosivas. Convido a verem fotos de fontes seguras e não se arrependerão... parece q desse aspecto toda a gente se esquece, n é?
Em jeito de conclusão: Tudo o q disse neste longo post é FACTUAL, n recorro a demagogias nem de omissão de factos directamente relacionados c o q disse, nem de "esticar a vdd" como apontam frequentemente aos defensores do não por exagerar a vdd. Foi fruto de pesquisa e trb individual, e peço algum respeito p isso. Confiram td o q n acrediditarem. Se de alguma forma despertei consciências ou apresentei factos desconhceidos de muitos, este comment atingiu o seu objectivo. Peço desculpa se feri susceptibilidades ou se fui mt duro, mas se fui hipócrita, nas palavras de Cristo: "Se falei mal, mostra onde está o mal; mas se falei bem, porque Me bates?"(Jo 18, 23)

Abraço, e parabéns pelo excelente trb aqui no blog. Só tenho pena de n ter o tempo q gostava p vir comentar mais frequentemente!

Pedro Ávila Ribeiro
 
pedro, como calculas, não vou estar a re-analisar o teu comment todo :P mas posso apontar algumas coisas:
1º - não se trata de haver ou não cartazes espalhados por aí com crucifixos e fetos abortados no último trimestre da gestação e serem ou não imagens costumeiras: trata-se de, simplesmente, existirem. o problema seria maior se todos os cartazes fossem assim, claro, mas não deixa de ser problema se for só um. se matares mil pessoas, é crime, mas se matares só uma já não é?
2º - ninguém falou na diferença entre descriminalização e despenalização... fala-se apenas na despenalização. naturalmente, e como muito bem referiste, a diferença entre descriminalização e despenalização é também pura demagogia...
3º - não se pode exigir que todos sejam responsáveis. a maturidade de um ser humano difere muito de pessoa para pessoa. se uma rapariga, aos 14 ou 15 anos, ficar grávida, MESMO que não tenha usado protecção nenhuma, MESMO que tenha arriscado, achas que merece levar o resto da vida a pagar por um erro que, na altura, não tinha ainda maturidade suficiente para corrigir? é próprio de uma visão muito conservadora querer exigir que todos sejam iguais. eu próprio devo admitir que, por vezes, queria que toda a gente fosse igual a mim em certos aspectos, porque o mundo assim era muito mais fácil. mas não é, e não podemos ignorar isso. não se pode propriamente "impedir" uma rapariga de, aos 13 ou 14 ou 15 anos, ter relações sexuais e, eventualmente, ficar grávida. Simplesmente, não se pode. E não se pode exigir sempre "ela que tivesse cabecinha, que não se pusesse a dar quecas com 14 anos...", quando tu sabes perfeitamente que o amadurecimento físico é cada vez mais precoce e isso leva a que as experiências surjam cada vez mais cedo. ATENÇÃO: não estou a dizer que concordo!!! Estou apenas a dizer que é algo a que não devemos voltar as costas. Se há esses problemas, em primeiro lugar é preciso tentar preveni-los. Prevenção não significa impedimento total, e para os casos em que a prevenção falha é preciso uma solução. Se uma rapariga de 14 anos engravidar, o mais provável é ter que deixar de estudar. Além disso, as taxas de incidência da gravidez na adolescência são superiores em pessoas com um nível cultural e sócio-económico inferior, não se pode ignorar isso. Isso leva a que não possa ser correctamente apoiada pela família em termos económicos. E sabes perfeitamente que o mais provável seria que essa criança levasse o mesmo caminho que a mãe. É um ciclo vicioso... Não é preferível evitar isso? Se o aborto for o último recurso para evitar um problema desses, que seja. Não virá mal ao mundo por isso... (Já agora... E as mulheres que abortam naturalmente devido a algum problema ou acidente? Devem ser acusadas de homicídio involuntário??? Pela mesma linha de pensamento, cada vez que um homem se masturba deveria ser acusado de genocídio...)
4º - Portugal está, claramente, atrasado em muita da sua legislação e os valores que incute nas pessoas. felizmente, a nossa geração é a geração que vai mudar isto. na áustria é permitido abortar até às 12 semanas em casos comprovados de dificuldades económicas. na bulgária, até às 27 semanas de gestação se for detectada alguma anomalia congénita. na frança é permitido em qualquer altura da gestação no caso de comprovadas dificuldades sócio-económicas ou anomalias congénitas justificadas. mas quando falo de estarmos atrasados em termos de mentalidade e de legislação, não estou só a referir-me ao aborto: estou a referir-me, também, a assuntos como a legalização do casamento entre homossexuais, a possibilidade de um casal homossexual adoptar crianças, à facilitação da adopção (quer para casais hetero como homo) e também à maneira como está a ser gerida a nossa economia, que é um dos grandes problemas... tudo isto é resultado da não evolução das mentalidades. tomem como exemplo alguns países nórdicos: economias estáveis, prósperas, países sexualmente muito mais tolerantes, uma mentalidade totalmente diferente da nossa... são piores pessoas por isso? o facto de o aborto ser legal nesses países constitui algum problema? Não me parece...
 
CORRECÇÃO: no meu último comment, no ponto 3º, leia-se "que todos sejam igualmente responsáveis" em vez de "que todos sejam responsáveis"
 
As mulheres que abortaram no passado (e são tantas, tantas!), não deixaram de abortar por causa da actual lei. O pior são as consequências (e não me venham dizer "elas mereceram", ninguém aborta por gosto!). É uma questão de saúde pública, a legalização do aborto até às 10 semanas.
Pessoalmente não abortava (nota para o Pedro: eu devia ganhar o Euromilhões porque comigo o ponto 1 do teu comment não resultou). Mas respeito escolhas diferentes. Os motivos dessas escolhas, é que nem sempre concordo, e é natural que algumas das mulheres que irão abortar se o "Sim" vencer, será porque "agora o aborto é legal" mas esse número, acredita-me, será muito, muito, muito residual. Repito: ninguém aborta por gosto!
 
Pela primeira vez decidi passar algum tempo a ver o teu blog com mais cuidado e deparei-me com este texto que não posso deixar de comentar.

É curioso como ainda existem pessoas a achar que alguma mulher poderia utilizar o aborto como um método contraceptivo. Já pensaram que se calhar o corpo de uma mulher não aguenta 2 abortos, quanto mais 5 ou 6?

Outra coisa que me deixa parva é saber que muitas das pessoas que são a favor do não se neste momento engravidassem e vissem que isso iria estragar a vida delas ou algo do género de certo a primeira coisa a que recorreriam era ao aborto.. mas enfim!

Depois há ainda aquelas pessoas que dizem que não porque sei lá... porque é fixe? Sim porque ainda no outro dia me deparei com uma pessoa a dizer que não e depois vai-se perguntar porquê e não há qualquer tipo de argumento.

Provavelmente vai ser assim que muitas pessoas irão votar não, a situação ficará na mesma.

Resta-me apenas dizer a todos para lerem com cuidado o que escreveste sobre o que é a despenalização do aborto... Lá por uma pessoa ser a favor ou não, não quer dizer que uma pessoa não tenha a possibilidade de escolher entre fazer ou não e que seja penalizada por isso...
 
estou farta de discutir este assunto, já enjoa e não vale a pena porque quem está pelo Não não vai deixar de estar.

Pedro, os teus argumentos são no minimo RIDICULOS... e a mulher tem 48 HORAS p tomar a pilula do dia seguinte! vai-te informar, por favor...

eu ja expliquei as minhas razoes a quem as quis ouvir: eu sou a favor da despenalização do aborto, e não a favor do aborto em si (ninguém faz abortos de animo leve, pelo amor de Deus...)

JA CHEGA DE HIPOCRISIAS!!!
 
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