sexta-feira, janeiro 05, 2007
GRAAA!!! I LOVE SATAN AND I LOVE HEAVY METAL!!! GRAAA!!!
Heavy metal é, na verdade, apenas uma designação genérica para a "música pesada", pois existem DEZENAS de sub-géneros de metal. Aqui vai uma lista de todos os que encontrei:
Black metal, Classic metal, Death metal, Doom metal, Folk metal, Glam metal, Gothic metal, Grindcore, Industrial metal, Neo-Classical metal, Nu metal, Power metal, Progressive metal, Speed meal, Symphonic metal, Thrash metal, Scandinavian death metal, New Wave of British Heavy Metal (NWOBHM), Bay area thrash metal, Alternative metal, Christian metal, Deathgrind, Metalcore, Pagan metal, Post-metal, Sleaze rock, Viking metal, Avant garde metal, Blackened death metal, Blackened thrash metal, Crossover thrash, Dark metal, Deathrash, Deathcore, Extreme metal, Extreme music, Funk metal, Gargamel, Groove metal, Melodic black metal, Melodic death metal, Rapcore, Retro metal, Reggae rock, Sludge metal, Stoner rock, Swedecore, Technical death metal, Unblack metal, Celtic metal, Epic metal, Power electronics, Electronic body music/industrial dance, Electro-industrial/elektro, Industrial-Rock, Coldwave, Neofolk, Martial music, Death Industrial, Dark Industrial, Aggrotech, Industrial techno, Powernoise, Technoid, Drum'n'noise, etc, etc, etc...
Há tantos "estilos" diferentes que eu suspeito que não haja grande sensatez na escolha dos nomes... A propósito disso,
Constrói o teu próprio estilo musical!
1) Selecciona um item da coluna A.
2) Selecciona um item da coluna B.
3) Selecciona um item da coluna C.
4) Junta tudo.
Hey! Criei um novo estilo musical! Chama-se Blackened Christian Metal!



Já imaginaram se Bach fizesse o mesmo? "Ah, não, espera lá... Vou escrever o oratório de Natal, mas o melhor é inventar um novo estilo musical... Ok, então fica Leipzig Area Barroco Natalício Pós-Melódico. E agora queria escrever sobre a morte de Jesus Cristo, o melhor é inventar o Blackened Death Barroco... E agora, para falar sobre o fim dos tempos.. TCHANAM! O Extreme Doom Black Barroco!"
Mas vão à wikipedia e procurem por "black metal", por exemplo. Algumas das definições que surgem são:
Fast, overdriven, often vaguely melodic guitars played using alternate picking or tremolo picking...
Highly distorted and drawn out power chords: para quem não sabe, e pode seguir o link da wikipedia para confirmar isto, "power chords" são 5ªs perfeitas (ou 4ªs perfeitas, na inversão...) que podem ou não ser dobradas à oitava, e que normalmente se tocam com uma guitarra eléctrica de distorção. Vale a pena chamar a atenção para a falta de substância e de riqueza harmónica que vai surgir numa música que só tem 5ªs? (Uuuuhhh... 5ªs paralelas!!! O EVP passava-se com isto...)
Mas o melhor vem agora: A distinct 'rasped' vocal style, a very guttural rasp or a high-pitched shriek, which is reminiscent of torture. This is one of the more obvious categories that sets it the genre apart from death metal, which often uses a very deep style of growl or roar. - Ora bem... Eu não daria muita credibilidade (musical) a um tipo que sobe para um palco em frente a uma multidão de bêbados e ganzados onde vai tocar 5ªs paralelas numa guitarra eléctrica com distorção ao mesmo tempo que canta com um "ruído gutural áspero", ou um "guincho agudo" que traz à ideia cenas de tortura, ou "rosna", ou "urra".
Para finalizar, deixo-vos uma complexa peça que eu escrevi chamada "Eu não gosto de Heavy Metal", para guitarra eléctrica e basso-urrador. Podem ouvir a peça aqui: "Eu não gosto de Heavy Metal", Op. 1 No. 1
A letra, caso queiram seguir a música, é esta:
"EU NÃO GOSTO DE HEAVY METAL!!!
HEAVY METAL SÃO SÓ GRITOS!!!
E RUGIDOS!
GRAAA!!!!
E DEPOIS FICA-ME A DOER A... GARGANTAAAAAA!!!
E É SÓ 5ªs PARALELAS!
É POR ISSO QUE EU NÃO GOSTOOO... DE HEAVY METAAAAAAAAAAAA...!!!"
O CD, editado por mim próprio (não sei porquê, o representante da Deutsche Grammophon com quem falei desligou-me o telefone na cara...), estará brevemente disponível em qualquer FNAC, Valentim de Carvalho, Virgin Megastore, Monhês da Praça de Espanha, Feira do Relógio ou Caixote do Lixo do Prédio Em Frente.
Quando dizes "sou selector destes estilos musicais,ou seja,passo este estilo de musica em clubes" queres, possivelmente, dizer que és DJ. E respeito profundamente a tua profissão. A sério! E acho digno e respeitável que procures informação sobre o tipo de música que passas. No entanto, acho aconselhável que cresças um bocadinho (e, se és suficientemente crescido para perceber o que estou a dizer, saberás com toda a certeza que não estou a falar de idade biológica, qualquer que seja a tua...) antes de dizeres coisas como "O q eu não concordo é com o facto de se agredir pura e simplesmente da maneira mais baixa e mais rocambolesca os gostos das outras pessoas", ou dizeres que o autor deste texto "caiu numa escala de erros enorme,chegando a roçar a o ridiculo e mesmo a idiotice". Se realmente leste o texto com atenção, reparaste que eu mencionei as minhas fontes de informação: a Wikipedia. Sendo a Wikipedia uma enciclopédia cujo conceito é exactamente ser livre e aberta a todos os que queiram contribuir, é possível que existam erros e contradições. Se gostas assim tanto de pesquisar sobre o tipo de música que passas (e acho muito digno da tua parte não dizeres, como outros DJ's a quem já ouvi isto, a música que "tocas"...), aconselho-te a dares um pulinho à Wikipedia, fazeres algum trabalhinho de casa antes de começares a dizer que os outros são burros, que não sabem nada e que não pesquisam coisa nenhuma, e veres que, se calhar, a informação disponibilizada é que está possivelmente mal! Se algo está errado, peço então desculpa por isso, quero que saibam que a informação foi integralmente obtida da Wikipedia, e lavo daqui as minhas mãos.
Já agora, devo dizer que gostei muito de palavras bonitas que utilizaste no texto como "obtusidade" e "embutida". "Rocambolesca" também tem a sua piada. Nota-se que és uma pessoa muito culta, que lês bastante ou até mesmo que tens um dicionário. Muitos parabéns. Hoje em dia não há muita gente assim. (até porque os dicionários estão caros para burro!)
Por fim, os assuntos pessoais:
- "um certo ar de conhecedor de música": não sou apreciador de metal, claro, e por isso não me posso afirmar conhecedor disso. Mas daí a afirmares que eu não sou conhecedor de música... =P o pouco que eu sou é, certamente, muito mais do que aquilo que tu és.
- "Terei todo o gosto em elucidar quem quer q seja q tenha escrito estas barbaridades,tentando-o tirar um pouco da ignorancia em q esta mergulhado,e da obtusidade q m parece q esta embutida na personalidade do proprio": obrigado, mas dispenso o convívio
- noize = noise
- intellegent = intelligent
Finalmente, peço desculpa por este artigo ignóbil, reles, vil e desprezível que agrediu pura e simplesmente da maneira mais baixa e rocambolesca os gostos das outras pessoas, ainda para mais não apresentando críticas construtivas.
Para remediar um pouco deste... Oh! (levando as costas da mão à testa, num gesto muito Tchekhov...), deus meu, que me custa pronunciar, de tão vis e infames que são as palavras... Para remediar um pouco este triste e obtuso artigo, deixo aqui uma crítica construtiva: tentem introduzir uma 3ª no acorde...
2º- Power electronics, Electronic body music/industrial dance, Electro-industrial/elektro, Industrial-Rock, Coldwave, Neofolk, Martial music, Death Industrial, Dark Industrial, Aggrotech, Industrial techno, Powernoise, Technoid, Drum'n'noise, etc, etc, etc, NUNCA FOI METAL, é musica electronica, como o trance.
3º- Ha montes de bandas com melodias bastante complexas k n se resumem a quartas e quintas paralelas (e eu toco e estudo guitarra classica, n tou a falar á toa, eu sei o k sao quartas e quintas).
4º- os ditos "rugidos" sao dificilimos de fzr e aguentar durante concertos inteiros en se aplicam em tds os estilos.
5º- heavy metal é um estilo de metal e n o termo geral.
6º- fazer musica agressiva pode ser tao ou mais complicado como fzr musica ligeira, quanto mais n seja pk n é facil criar uma melodia brutalmente agressiva sem perder a linha melodica.
Post Scriptum: sinto-me lisonjeado por me denominarem "latoeiro", mas ainda assim n sou nenhum grunho e ate sei kk coisa de musica… Como podem verificar ha "latoeiros" ate cultos e inteligentes, ao contrario do k muitos dos “ditos” eruditos ás vezes pensam... Considero também fundamental uma pesquisa aprofundada (utilizando outras fontes que nao a wikipedia) quando se tem o intento de criticar algo, e se o senhor alguma vez tivesse estado com uma guitarra electrica nas unhas sabia k o power achord é fundamental quando se pertende um som poderoso e DEFINIDO com a distorçao, mas mais uma vez refiro k ha bandas de metal com melodias bastante mais complexas do k isso, senao o metal chamar-se-ia punk rock (sem ressentimentos relativamente a algum admirador deste estilo k leia este comment, e devo dzr k tb sou apreciador desse estilo)
E assim me despeço… HORNS UP ( \m/ )
Na verdade, já tive muitas vezes com uma guitarra eléctrica "nas unhas" e sei que, ao utilizar um efeito de distorção, tocar a fundamental e a 5ª do acorde dá, naturalmente, mais consistência do que tocar também a 3ª, pois a distorção envolve a mistura de muitos harmónicos que são originados, por exemplo, ao furar os cones do amplificador, ou ao colocar papel vegetal ou papel de alumínio no amplificador - isto resulta numa distorção do som. Muitas vezes (e se calhar mais frequentemente do que furar os cones do amplificador...), a distorção é conseguida electronicamente. No entanto, a distorção é caracterizada por uma mistura de harmónicos que não fazem parte da série dos harmónicos da fundamental do acorde. Logo, ao não introduzir uma 3ª no acorde, "simplifica-se" o som. É verdade que o som sai mais "poderoso" e "definido", mas o acorde é muito menos consistente: há uma grande instabilidade (e quem perceber alguma coisa de música sabe perfeitamente que a 3ª do acorde é, a seguir à fundamental [na maior parte dos casos: num acorde V7 com F.O., a fundamental não é, obviamente, a mais importante...], a nota mais importante) porque não se define se o acorde é maior ou menor. Consequentemente, não se pode falar de grande riqueza harmónica... (note-se que eu não falei em melodias, não sei porque é que me vêm com a história das melodias... estou apenas a falar da riqueza harmónica das peças...)
Por fim, eu não defendi de maneira nenhuma a música ligeira: talvez seja consequência da minha formação em música erudita, talvez seja só preconceito, talvez seja porque os músicos "a sério" olham para os "pseudo-músicos" com arrogância e presunção (como alguém me disse), ou talvez seja porque eu até sei alguma coisa sobre música e, para mim, metal não é música porque não só não é aprazível como me faz doer os ouvidos (para outras pessoas, como quem comentou neste post, poderá até ser muito bonito e soar muito bem...) - uma das "provas" de que não são necessários grandes conhecimentos musicais para fazer metal é que muitos dos metaleiros que eu conheci não sabiam sequer construir um acorde, e houve um que me chegou até a dizer "eh pá, eu aprendi uns acordes na net, depois é só tocar aquilo e mudar as letras!" (nunca viram ninguém a tocar bartok ou ligeti por aprender uns acordes na net, pois não?)... mas a verdade é que eu não gosto nem de música ligeira nem de música pesada. Salvo algumas excepções. Raras. Por isso, o pessoal do metal pode entreter-se à vontade a falar mal do pessoal da clássica ("os betinhos", "os mozarts", "os tótós", "os pianolas", "os geeks", como já ouvi muitas [demasiadas] vezes...), que eu tenho o mesmo direito de o fazer quanto àquilo que eu não gosto. E, muito sinceramente, vocês não têm nada a ver com isso - não gostam do blog, passem à frente, ninguém vos obriga a ficar por cá. Por isso... HORNS DOWN ( /m\ )
Aproveito para acrescentar que não vou responder a mais comments, porque estou já bastante irritado com algumas coisas que se passaram antes e depois deste post, e como tal não estou in the mood...
epah, eu conheço quem tenha aprendido villa lobos, bach, pujol e inclusivamente paco de lucia e vicente amigo pela net (e posso dzr desde ja k n fui eu)
Posso ter uma preferencia especial por metal, mas oiço outros estilos de musica.
Para finalizar, pds tirar o cavalinho da chuva se pensas k eu chamo mozarts, nerds ou algo do genero a quem gst de musica classica pk n o faço. Deixo desde ja bem claro k concordo com uma coisa; quem diz k é so tocar uns acordes e mudar as letras definitivamente n sabe como se constroi musica como deve ser
quanto a bach e villa-lobos e bla bla bla... estás a falar de guitarra, certo? para mal da música, alguém teve a infeliz ideia de inventar umas coisas chamadas tablaturas, que não são escrita musical nem são nada, e que têm o estranho poder de fazer com que pessoas que nunca aprenderam música saibam onde pôr os dedos no braço da guitarra e que cordas tocar, o ritmo que tirem de ouvido... isso *NÃO É* tocar... (não é por acaso que um músico "a sério" demora, por vezes, MESES para estudar uma peça. possivelmente prepara-a toda numa semana, mas demora muito mais tempo a refinar a sua interpretação...)
duvido sinceramente que alguém aprenda a tocar um instrumento sem possuir conhecimentos musicais. tocar um instrumento sem saber música é, por si só, um paradoxo. (note-se que há uma diferença abismal entre os conceitos de "tocar" e "produzir som"...)
Quanto aos gostos musicais, subscrevo ;)
Posso não concordar com tudo o que escreves, mas gosto de ler e pensar sobre os teus posts.
Continua inspirado!
Bjs
gostar de metal n significa necessariamente acreditar no diabo xD.
Quanto á subscriçao do post em si devo confessar k o facto de as pessoas n gostarem n significa k o estilo de musica em si n tenha qualidade... ha muita musica k eu n gst e no entanto reconheço qualidade.
Quanto ás tablaturas, é bem vdd...
E aprendi umas coisitas! Agora já sei porque nunca gostei muito de Metal... deve ser por causa dessas tais "5ªs perfeitas" XD
Já sei que não quer responder a mais comentários sobre este post (o que eu compreendo, visto que meteu água por todos os lados nas repostas que deu). Mas, como estou com algum tempo disponível, vou irritá-lo mais um bocadinho:
Não sei qual é a formação que tem em música erudita mas gostava que me referisse quais são essas músicas de Heavy Metal em que não consegue distinguir pelo menos 3 acordes. Das duas uma: ou a sua formação é tão inconsistente que não lhe permite distingui-los, ou então escreveu sobre aquilo que não conhece. Somos livres de escrever sobre o que quisermos, mas também somos responsáveis por isso, principalmente quando decidimos publicar (por qualquer meio) aquilo que escrevemos. Fazer citações de um artigo com informações erradas num texto publicado e “lavar as mãos” remetendo para as fontes, prova que nem sequer se questionou sobre a fiabilidade dessas fontes e que escreveu acerca de uma coisa sobre a qual não percebe o suficiente, o que não me parece muito responsável.
O seu post corre o risco de convencer os mais desprevenidos de que o Metal se resume a 5ªs paralelas. É certo que as 5ªs paralelas são um recurso habitual nesse estilo, fazem parte do estilo (todos os estilos musicais têm recursos que são utilizados com maior frequência), mas nem tudo são 5ªs paralelas no Metal. Há muito para além disso. E, já agora, não sei qual é o problema das 5ªs paralelas, tão frequentes em muita música erudita (e não só antiga).
Diz também que, para si “metal não é música porque não só não é aprazível como me faz doer os ouvidos”. Há muita música erudita bem mais agressiva e bem menos aprazível do que qualquer Metal, não deixando por isso de ser considerada música. Mas, como admitiu, honestamente, que “para si” metal não é música, não vou fazer referência à limitada abrangência daquilo que considera ser música.
“não são necessários grandes conhecimentos musicais para fazer metal”. Relativamente a isto, posso dizer-lhe que se passa isto um pouco em todos os estilos. Há Metal feito sem grandes conhecimentos mas também há Metal feito com muitos conhecimentos (Steve Vai, Joe satriani, Dream Theater…). Por outro lado, conheço na música erudita muita gentinha que toca as notas que lê (e em muitos casos obras dificílimas) sem possuir grande conhecimento daquilo que está a tocar (é que as disciplinas de composição, análise, história da música e acústica também se podem à pressão, com um “jeitinho”).
Outra coisa, as tablaturas são um meio de escrita musical tão válido como qualquer outro para representar graficamente uma obra musical, sejam estes as “partituras convencionais de uma parte da música ocidental” ou quaisquer outros meios que têm sido utilizados ao longo dos tempos em diferentes culturas e localizações geográficas.
Não julgue que estou aqui a colocar no mesmo patamar o metal e música erudita, na qual também tenho formação e mantenho actividade. Só quero é dizer que o metal, um estilo do qual me agradam algumas variantes, está muito longe daquilo que tentou descrever no seu post. Há que catapultar as coisas para fora do gosto e para dentro da reflexão. Tem todo o direito a escrever sobre Metal (ou outra coisa qualquer) mesmo que não goste. Mas, se não gosta, não se limite a dizer mal à toa, sem conhecimento de causa. Informe-se antes de escrever e conheça as coisas através dos seus próprios ouvidos, em vez de acenar com informação descontextualizada retirada da wikipedia. E, em vez de fugir com o rabo à seringa, dizendo que não lhe apetece responder, assuma a responsabilidade das coisas que diz.
De resto, parabéns pelo blog.
Os melhores cumprimentos
R. C. (nem bêbado, nem ganzado, ok?)
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