Este Blog foi um programa de rádio The Steadfast Tin Soldier: outubro 2005

sábado, outubro 22, 2005

 

A melhor pública de Lisboa

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Escola José Gomes Ferreira
A melhor pública de Lisboa
Ocupa o segundo lugar na lista de melhores escolas públicas do País e tem as médias mais altas da capital.

A Escola Secundária José Gomes Ferreira, em Benfica, Lisboa, nunca ficou abaixo da 30ª posição desde que as notas dos exames de 12º ano servem para a elaboração de "rankings". No entanto, este ano foi mais longe e estreou-se como a melhor escola pública da capital e 2ª melhor pública do País. "A notícia é agradável, mas temos de continuar a trabalhar", disse ao CM Manuel Esperança, presidente do Conselho Executivo daquele estabelecimento.
Ao todo, são 980 alunos numa escola que, como tantas outras, procura remar contra a maré da falta de recursos económicos. "Não é fácil. Eu não tenho autonomia financeira para poder pagar a um professor se entender que é preciso que dê mais aulas", refere. E acrescenta não ser, por isso, possível fazer a comparação entre ensino público e privado.
Para o professor, a publicação dos resultados dos exames é importante porque faz com que as escolas possam discutir os dados e perceber "o porquê do sucesso e dos falhanços." »

in Correio da Manhã, 22/10/2005

Pois é... Sou aluno da melhor escola pública de Lisboa! =) É realmente um orgulho! Mas também é uma grande responsabilidade: este ano somos nós que vamos a exame e compete-nos manter o lugar da escola no ranking e, é claro, fazer o nosso melhor para subir esse lugar!
Já antes de entrar para esta escola sabia que era uma escola bastante exigente e com notas bastante altas. E ATENÇÃO: Quando digo notas altas não me estou a referir só às notas dos testes, mas sim às dos exames nacionais, que são iguais para todas as escolas... Assim se vê que algumas escolas que "por aí andam" que se gabam muito das altas notas dos seus alunos e que, dizem as (más...?) línguas, têm professores que "dão um empurrãozinho" aos alunos, facilitando (leia-se "oferecendo") as notas altas são escolas que, afinal, primam pelos resultados superficiais e pela nota fácil, deixando um pouco para trás a preparação para a "prova de fogo". Sim, porque é nos exames que se vê a preparação que as escolas oferecem aos alunos. Não sou contra as notas altas, até porque se elas existem são para ser dadas, mas acho que devia haver alguma contenção em relação às notas "demasiado" altas... Por exemplo, Inglês: no 1º agrupamento, em que a disciplina de Inglês acabou no 11º ano e não foi sujeita a exame, houve muitas pessoas (dessas escolas de nota fácil... Não é preciso mencionar nomes: vocês sabem quem são =P ) que obtiveram uma classificação final de 20 valores (o que conta para a média SEM SER SUJEITA A EXAME) devido à escola em que estavam. Provavelmente, numa escola com um grau de exigência semelhante ao da minha escola, não passariam do 17 ou 18... Pequenos erros no sistema que se transformam em grandes erros na entrada para a faculdade.
Vejam isto:
Os exames contam 35% da nota final.
Se alguém tem média de 17 a matemática na escola e obtiver 20 no exame, o resultado final será: 0,65*17 + 0,35*20 = 11,05 + 7 = 18,05 valores
Se uma outra pessoa que esteja numa escola "fácil" em que tenha média de 20 valores a matemática e tenha 17 no exame, o resultado final será: 0,65*20 + 0,35*17 = 13 + 5.95 = 18,95 valores.
Se as notas forem aproximadas à unidade, o aluno da escola exigente fica com média de 18 a matemática e o aluno da escola "fácil" fica com 19. E isto determina E MUITO o acesso a uma faculdade! =/
Bem, isto tudo para dizer que acho que a "minha" escola nos dá uma preparação muito boa... E que este ano somos nós a "defender a honra" da escola. Estudantes, às canetas!!! =P
P.S. - Uma mensagem especial para a PiP: hehe a minha escola É a melhor do mundo ;-) hehehe

terça-feira, outubro 18, 2005

 

Uma frase...

Pois é, sempre me lembrei que isto existia... Sinceramente, não tenho muita paciência para andar a postar aqui todos os dias. Ainda por cima devo ter tido umas 4 ou 5 visitas... Provavelmente todas minhas, para ver se há comments =P Bem, mas com um endereço destes, quem é que decora isto para dps vir cá comentar? =P
Bem, o post de hoje não é nada de importante... É só mesmo porque um colega meu me disse uma frase que leu há colhões, sabe-se lá onde, e eu achei graça. E também porque nunca mais tinha escrito nada =P
Ora bem, aqui vai um pensamento profundo:


"A censura, o primeiro-ministro, o presidente da câmara, o presidente da junta, o presidente do rancho folclórico, o boletim meteorológico, Deus, a escrita, os pêssegos e o telejornal foram todos juntos bater uma."

quinta-feira, outubro 06, 2005

 

Olá!

Olá! Este é o primeiro post deste blog... (hmmm... aposto que ninguém adivinhou! =P )
Ora bem... Para que é que isto serve? Resumidamente, para NADA! Não ganho dinheiro a postar coisas, não ganho fama a escrever no blog, não me torno melhor por teclar p'raqui umas porcarias, perco imenso tempo... (Por exemplo, agora deveria estar a estudar!) Não serve para rigorosamente nada! É claro que não sou o único que perde tempo: vocês ficam para aqui a olhar com um "ar de peixe" enquanto lêem blogs (sim... peçam a alguém que vos tire uma foto de surpresa, quando estiverem a ler um blog, e vão ver se não têm ar de peixe...), e às tantas "Eh pá!!! Já são 17.20h! E ainda não estudei nada!!! E o teste de amanhã?!?!?!"... Ah pois é!
Mas pronto... Como eu sou uma pessoa fútil e desinteressante, vou continuar a minha actividade da vida real (que é fazer figuras de urso e desinteressar pessoas) também no mundo dos bits e bytes... Já agora, por falar em bytes, sabem porque é que os computadores do Porto têm mais memórias que os de Lisboa? Porque têm um byte a mais: o "byte f*der"...
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Ok, pronto, não foi das mais felizes... Mas eu prometo que vou melhorar. A sério!

Hmmm... aposto que pelo menos uma em cada 17π/√3 das 34892 pessoas que visitaram este blog nos primeiros 2 minutos da sua existência pensou "Este gajo anda a fumar o que não deve... Mas que m*rda de título é este? Deve ser franssês, ó k4r4lh0..." (atenção: erro ortográfico intencional...) Ora pois bem... (tomando uma atitude de intelectual, colocando os óculos e ajeitando o lacinho...) Hans Christian Andersen nasceu em Odense, na Dinamarca, em 1805, vindo a falecer 70 anos depois, em 1875... Esta frase até é bonita para começar um trabalho, mas não nos serve para nada. O que queremos saber é que Hans Andersen escreveu histórias para putos. E uma delas chamava-se "The Steadfast Tin Soldier", sobre um soldadinho que não tinha uma perna, perdida devido a uma mina que pisou por engano, em Angola, corria o Verão de 1962... Nah, tou a brincar: ele não tinha perna porque era um soldadinho de chumbo e, como tinha sido o último a ser fabricado, não havia chumbo suficiente para a perna... Azares da vida! E pronto, a história desenvolve-se à volta das dificuldades do jovem com a prótese desenrascada no meio do mato (feita com um pau, umas ligaduras e um bocado de erva seca que lhe enfiaram no coto ainda sangrento, para aquilo não sangrar muito ), das aventuras que viveu a fugir das balas dos turras... Nah, tou a brincar outra vez... Isto é uma história para putos! Continua assim: o soldado perneta apaixona-se por uma princesa de papel. Isto não é como nos filmes do Rambo, porque o gajo morre no fim, mas o que interessa para aqui é que o tipo se aguentava numa só perna, firme e hirto como todos os outros soldadinhos. Era uma prova de perseverança, de resistência à dor, ao sofrimento, era prova de uma grande disciplina, rigor e força de carácter por parte de um boneco feito de chumbo com 6 centímetros de altura.
A razão pela qual escolhi este título foi a seguinte: não me lembrei de mais nada, e então olhei para o lado e vi a minha colecção de soldadinhos de chumbo... E decidi chamar-lhe assim!
Bem, vou mas é estudar que a minha vida não é isto... Quando me lembrar que isto existe, escrevo outra vez qualquer coisa...

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